11/12/2009

"Um bebê a caminho. O que fazer?" - Mudanças

O que aconteceu com o tempo?

Talvez a principal mudança que fique visível é a de que não dá tempo para mais nada que não seja descansar quando o bebê dorme. A energia que envolve os afazeres do dia-a-dia chega minguada no final da jornada de um dia de total dedicação aos filhos, à casa.
As tarefas cotidianas vão se acumulando, concorrendo com o tamanho do cansaço. Quando se dá conta, a roupa dentro da lavadora está embolada e mal cheirosa pelas horas em que já completou o ciclo de lavagem, mas foi esquecida lá dentro. Roupas sujas e limpas vão erguendo pilhas na lavanderia, parece que nada mais pára dentro das gavetas. Como um ser tão pequenininho pode usar uma casa toda? sim, porque os objetos começam a se espalhar, aumentando a bagunça enquanto diminui a energia. O corpo reclama repouso, enquanto repetidos esquecimentos ou repetições das recomendações e queixas mostram que é preciso dar uma paradinha, desacelerar, mudar o ritmo.
Mas parece não haver mais possibilidade de ter momentos de laser ou prazer, e assim não recarregam as energias suficientemente para evitar o estresse e a intolerância com as manias do cônjuge.

O que aconteceu conosco?

O homem se pergunta onde foi parar aquela mulher meiga e alegre que cuidava dele, da casa, trabalhava fora e tinha uma energia inesgotável. Estava sempre disposta para sair, cheirosa e vaidosa cuidava da aparência, fazia questão que ele também estivesse usando roupas combinadas e limpas.

A mulher olha para o estranho que não a ajuda como ela esperava, não conversa mais com ela e não se esforça para entender seu cansaço e se pergunta onde andará o seu amor que a cativou com atitudes de atenção e carinho.
Os pais sempre vão querer o melhor para seus filhos, e farão de tudo para vê-los felizes. Cultivar a relação conjugal é de extrema importância para que os filhos se sintam seguros e felizes. O relacionamento entre o homem e a mulher é a base da família, e quando essa base não está firme, o mundo da criança se desestabiliza.

O que podem fazer?

Nesse período de ajuste das novas necessidades, é bastante comum o casal, que se tornou pais, se afastar um do outro. O volume das reclamações costuma decorrer da expectativa alta de compartilhar tarefas, no entanto, o casal esquece de estabelecer acordos. Tal como sugerido que fizessem com os avós, antes de tudo o ideal é estabelecer seus acordos internos. A comunicação falha é aquela que supõe, que imagina que o outro sabe o que você deseja. O casal parte do princípio de que o outro vê, entende e deveria acatar e providencias as soluções daqueles problemas que lhe parece tão visível. Nem sempre é, e tudo o que é posto para o outro, com clareza, abre o caminho para esta compreensão.
Se a vida que o casal tinha, mudou, e não dá para querer o que tinham antes, é saudável lembrar que muita coisa pode ser feita, e grande parte delas é simples. O fundamental é não esquecer que fazer um pouquinho já ajuda muito, e o que importa é querer e ter atitude. Também é importante não esquecer que é só uma fase, e vai passar. a transição para a nova realidade do casal quando tem filhos é uma das fases difíceis que um casamento enfrenta.
Nesse aspecto, o indicativo principal é da intimidade do casal, que fica temporariamente suspensa, simplesmente porque é um período em que toda a energia parece ser consumida pelo bebê, e quando sobra tempo, os pais dormem para recompor do cansaço. Além disso, a libido fica alterada, porque o corpo está num processo que depende do tempo para voltar a ser desejável. Na percepção feminina, ela está flácida, abatida e feia - enquanto para alguns homens pode ser difícil tocar na mulher que cheira a leite, cujos seios tem que dividir com seu filho. , embora a deseje como sua mulher. Sem esquecer dos casos de cesariana, que deixam a mulher em "resguardo" temporário. Fatores não faltam para estas dificuldades ocorrerem.

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