04/04/2009

ELEGENDO PRIORIDADES REDUZO O ESTRESSE

Quando a gente potencializa a energia do físico para tarefas agradáveis, consegue cumprir as demandas e pendências. Se o corpo se ressente pelo acúmulo de conteúdos mentais, a energia física vital fica estagnada. Sintomas como cansaço, sonolência ou insônia, irritação, insatisfação, perda de interesse por atividades que costumam ser prazerosas, desânimo, entre outros, são sinais claros que há necessidade de entender as causas e buscar soluções.

As preocupações diárias, as expectativas e o tumulto que nos rodeia neste mundo competitivo e exigente contribuem para que se instale a desorganização da rotina e seus conseqüentes resultados de estresse.

Há algumas estratégias que podemos desenvolver para organizar as tarefas que precisamos cumprir. O início de tudo é eleger as prioridades. Mas escrever na agenda pode ser um meio pouco eficaz, porque não visualizamos o todo, e desta forma não vemos a possibilidade que permite reajustar os itens listados.

A sugestão é metafórica, porém, contém em si grandes chances de eficácia, e isto reduz o estresse gerado pela desorganização.

O ideal é colocar num mesmo papel a figura de três potes, sendo o primeiro o da esquerda, na cor vermelha, significando as prioridades de caráter urgente (diárias ou semanais); o pote do meio da cor amarela, onde devem constar as tarefas que podem ser adiadas para os próximos três dias (ou semana); e à direita o pote de cor verde, onde distribui as tarefas menos urgentes, que podem ser adiadas por duas semanas (ou para o próximo mês). Se as cores lembraram um semáforo, a associação foi correta: no vermelho é preciso parar e executar; no amarelo dar atenção ao que é preciso fazer, mas pode esperar; no verde é possível seguir com tranqüilidade, pois dá para flexibilizar.

A recomendação de listar as atividades necessárias numa única folha tem como objetivo possibilitar visualizar se, ao escolher os potes, houve acúmulo no que foi classificado como urgente; e assim sendo, visualizando a impossibilidade de cumprir com todos os itens, qual pode ser transferido para o pote subseqüente. Discriminar o que realmente é urgente daquilo que pode esperar é o benefício maior que leva à priorizar o tempo e distribuí-lo eficazmente.

Se pareceu fácil demais como sugestão, experimentar a técnica pode provar que a organização não só é possível, como propiciará organizar-se de tal forma que ocorre um relaxamento que diminui a pressão e, conseqüentemente, alívio do estresse.

Como recurso para a ansiedade de alguns, a técnica de respiração ajuda a regular o batimento cardíaco e proporcionar bem-estar. Parar com as atividades por alguns instantes – principalmente naqueles em que tudo parece dar errado ou quando gera a sensação de ter “travado” – e inspirar / expirar sem preocupar-se em alterar o ritmo respiratório, apenas prestar atenção no ato de respirar, que, de tão automático que é, não nos damos conta. Mais do que isso, não percebemos o quanto a respiração contribui para diminuir a ansiedade e proporcionar um desacelerar saudável na agitação do dia-a-dia. Revigora. Se for possível fazer o exercício mantendo os olhos fechados, tanto melhor, porém, até mesmo no trânsito podemos aplicar a técnica. Aliás, é uma ocasião ótima, tendo-se em vista que enfrentar o tráfego das nossas cidades é um desafio diário que gera estresse.

Se for possível parar por alguns instantes e relaxar com uma música, por exemplo, é outro recurso eficaz para reduzir o cansaço mental que tendemos a sentir no término de um dia cheio de obrigações.

O uso das sugestões depende do quanto cada um decida beneficiar-se. Essa é uma escolha pessoal, mas os resultados atingem, além do próprio sujeito, aqueles que o cercam: menor estresse é melhor relação consigo mesmo e com os grupos familiares e sociais com os quais nos relacionamos.

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